Se tem entre 40 e 64 anos...
...já deu consigo a pensar «A vida não é fácil». Ou «O que custa é saber viver».
Se a sua economia pessoal está «em crise», e dá por si com escassa liberdade de movimentos, talvez esteja na altura de fazer ajustes, nos planos pessoal e/ou familiar.
Em vez de marcar passo - como no refrão da canção «Try walking in my shoes» - lembre-se que tem o direito de procurar o «sapato» que melhor lhe sirva no pé. Situar-se e aliviar apertos pode passar por:
- Libertar-se de condicionamentos que funcionaram noutras alturas, mas que agora não se aplicam
- Cultivar o equilíbrio entre gerações, sem esquecer o seu
- Sintonizar os planos pessoal, profissional e social
Faça a sua própria checklist para facilitar a tomada de decisões que naturalmente surgem nesta etapa da vida. Aqui ficam alguns tópicos.
Economia familiar
- Crie limites - se não quer ver as suas poupanças a
voar, defina a quota-parte da responsabilidade dos filhos crescidos na educação
(bolsas, trabalhos part-time) e conte com o orçamento dos pais para as
necessidades deles
- Conte com imprevistos - equacione a possibilidade de
ter os descendentes de volta ao ninho, mesmo que temporariamente, e de ter reservas
à mão para socorrer os seus pais, se ficarem dependentes de si por mais anos e
com recursos escassos
- Não fuja das decisões difíceis - conheça os planos dos
pais para o futuro e discuta-os com eles no seio familiar (seguros, depósitos,
onde ficar no fim de vida, decisões legais, cuidados médicos)
Economia individual
- Cuide de si - defina o que é essencial para satisfazer
necessidades pessoais, sem queimar o orçamento com os outros membros do clã e
poupe para a sua própria reforma
- Simplifique - aceite o que não pode mudar (condição
física, mudanças de estatuto profissional, projetos que não deram certo e
outros fatores não esperados)
- Crie a sua rede - mantenha-se em contacto com amigos e
conhecidos, na sua comunidade ou virtualmente, para partilhar interesses e
resolver problemas, sem isolar-se